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sexta-feira, 22 de abril de 2011

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sonhos - Doces de Natal


Sweet Dreams (are made of this), diz a letra de uma conhecida música.
Estes sonhos feitos de amor e açúcar, sem crise.
Muito doces e com sabor a canela e a casa da avó…

Ingredientes:

2,5 dl de água e leite (metade de cada)
Meio quilo de acúcar
50 g de margarina
4 cascas de limão
150 g de farinha de trigo
3 ou 4 ovos, conforme o tamanho
1 pitada de sal
1 pau de canela
1 colher(chá) de canela moída
Vinho tinto ou branco


Preparação:

Calda: Comece por fazer a calda para os sonhos. Leve ao fogo cerca de meio quilo de açúcar. em uma panela cubra o açúcar com cerca de dois a três dedos de água e vinho do Porto branco ou tinto, este em maior quantidade para fazer uma calda. Junte a casca de dois limões e um pau de canela e pode colocar também uma colher de chá de canela moída. Deixe ferver lentamente, até obter um ponto mais ou menos pastoso. Mantenha-o mais ou menos quente, um pouco acima de morno.

Massa: Coloque o leite e a água numa panela com as cascas de limão e a margarina e leve ao fogo. Coloque uma pitada de sal. Quando começar a ferver, junte duma só vez a farinha de trigo. Mexa energicamente, deixando cozer até a massa se transformar numa bola e descolar-se do fundo, não parando de mexer.

Tire do fogo, deixe arrefecer e retire as cascas de limão. Numa tigela coloque a massa já fria e junte os ovos, um a um, batendo muito bem entre cada um, até obter uma massa consistente, homogênea e lisa. Em frigideira com bastante óleo, frite colheradas de massa. Normalmente crescem muito, se a massa foi bem batida.

Se não se virarem sozinhos, ajude-os a virar e quando estiverem dourados, retire e deixe escorrer. Depois de fritos, passe-os pela calda que deve estar mais que morna, ou com ajuda duma tenaz de salada ou com dois garfos.

Dicas:

Não frite a mais de 175º.
Também pode passá-los, depois de fritos por açúcar e canela.
O segredo dos sonhos está no bater muito bem a massa.
Uma frigideira redonda que leve dois litros de óleo, frita 9, (nove) sonhos de cada vez. Numa rectangular, 6 já ficam apertados e algumas até levam 2,5 litros de óleo.

Entrem e sirvam-se...

sábado, 11 de dezembro de 2010

O melhor Bolo de Chocolate do Mundo


Fica na Rua Coelho da Rocha nº 99 em Campo de Ourique - Lisboa, a famosa pastelaria onde poderá encontrar o melhor bolo de chocolate do mundo, à base de camadas de mousse e crocante tipo suspiro que se intercalam ente si, e regado com um delicioso chocolate derretido. Feito com 53% de cacau, este bolinho escorre chocolate por todo o lado.

Após as primeiras garfadas rendemo-nos às evidências, é realmente o melhor do mundo. Desfaz-se na boca e é de chorar por mais…

Contactos: FACEBOOK

domingo, 5 de dezembro de 2010

Branca de Neve


Eu ainda sou do tempo, em que as donas de casa faziam os doces de Natal em casa e o único que entrava da porta para dentro, era o bolo Rei. As filhós, os sonhos, as rabanadas, os bolos e pão-de-Ló eram feitos em casa e sempre com as mesmas marcas de sempre. De muitas, há uma que me lembro melhor…

A farinha Branca de Neve e Espiga nasceram em 1954, dentro da fábrica de farinha Lusitana que, desde os anos vinte, desenvolvia uma importante actividade industrial no fabrico de farinhas e afins. Situada em Alcains, distrito de Castelo Branco, e com polos comerciais e administrativos em Lisboa e no Porto é uma marca que acompanha os portugueses á gerações, fazendo parte da história da padaria e doçaria das donas de casa portuguesas.

Ao longo dos anos a marca não parou e este ano a marca não só renovou a sua imagem, mas também lançou novos produtos como os Azeites e Óleos Alimentares Espiga para complementar a sua vasta gama de produtos. Uma marca a ter em conta…

domingo, 4 de julho de 2010

Ovos Moles



Ingredientes:
8 gemas de ovos
300 g de açúcar
60 g de farinha de arroz

Confecção:
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de espadana (117º C).
Entretanto, dissolve-se a farinha de arroz em 1,5 dl de água fria. Adiciona-se o açúcar a esta solução e leva-se a mistura a cozer durante 5 minutos.
Retira-se a mistura do lume, deixa-se arrefecer um pouco e junta-se uma pequena porção deste preparado morno às gemas. Misturam-se os dois elementos e leva-se tudo novamente ao lume para cozer as gemas e engrossar, até os ovos-moles terem a espessura desejada.
Servem para rechear moldes de hóstia ou encher barricas de madeira.

Os ovos-moles de Aveiro há muito que são a imagem de marca da cidade da ria e, agora, passaram a ser também o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Trouxas da Malveira

Segunda-feira, dia de voltar ao trabalho e de recordar uma volta saloia para quem mora em Lisboa. Desta vez, ainda com os aromas da zona Oeste e uma recordação para o paladar...



Inspirada nas antigas lavadeiras saloias (que traziam, à cabeça, as trouxas de roupa que “a freguesa deu ao rol”), Maria Emília Esteves lança em 1952, com um êxito quase imediato, as famosas Trouxas da Malveira, deliciosas tortinhas de pão-de-ló com saboroso creme de baunilha e frutos secos moídos.

Na Malveira “lança-se” no negócio, das pastelarias, num pequeno espaço junto à passagem de nível a que deu o nome de Tentadora. D. Emília não tinha mãos a medir para tantos pedidos (pois enquanto o comboio não passava, também não passava ninguém e assim os passageiros de carros e autocarros saíam para “trincar” alguma coisa no pequeno estabelecimento). Então, para a ajudar, a empreendera senhora, chama para junto de si a afilhada e uma velha amiga, conhecedora de receitas e segredos de doces conventuais, incluindo as trouxas.

Primeiro foram os pastéis de grão e feijão a tornarem-se o ex-libris da Tentadora, mantendo-se assim por muitos anos, até que a sua velha amiga, começou a fazer as trouxas (as tais tortinhas de pão-de-ló e creme), um doce muito leve e requintado que confeccionava em pequenas quantidades e destinado a uma clientela mais fina. Entretanto a amiga morre, mas o segredo das trouxas fica em casa de D. Emília.

Pega então na massa e decide começar a fazer das trouxas a sua especialidade e lança em 1952, precisamente no dia do seu casamento a “marca” que todos conhecemos. De então para cá as Trouxas da Malveira ganharam apreciadores (e outros pontos de venda), tanto que, hoje em dia, pode-se afirmar se só ficou a perder quem nunca provou uma…


Trouxas Relacionadas:
Pepe fica, Zé Castro cai e Moutinho esteve perto. Literalmente
Mourinho: «Bonito não é jogar pelo Real, é ganhar pelo Real»

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pasteis de Nata (ou de Belém)



Os pastéis de nata são uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa.
Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.

Como surgiram:
No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açucar associada a um pequeno local de comércio variado. Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores.
Na sequência da revolução, o pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita secreta", oriunda do convento. Transmitida, e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo", este receita mantém-se igual até aos dias de hoje.
De facto, a única verdadeira fábrica dos "Pastéis de Belém" consegue, através de uma criteriosa escolha de ingredientes, proporcionar hoje, o paladar da antiga doçaria portuguesa.


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